Radiografia oclusal

Imagem : Oclusal total da maxila (Isoorthographic)

Dificilmente aparece alguma solicitação de radiografia oclusal nas clínicas de Radiologia Odontológica. Chega a passar meses até que uma seja solicitada. Diferente de quando fazia especialização no HRAC-USP, onde a radiografia oclusal fazia parte do protocolo, devido a melhor visualização da fenda palatina. E pensando nesta melhora na visualização, que o hospital desenvolveu uma técnica específica, chamada de oclusal padornizada para enxerto, a qual foi relatada na minha monografia de conclusão do curso.
O primeiro a publicar sobre a radiografia oclusal foi Simpson, em 1916. Sendo indicada em pesquisa e localização de corpos estranhos, raízes residuais e suprarnumerários; delimitação e localização de grandes áreas patológicas da maxila e mandíbula; na localização de fraturas ósseas maxilares; determinação da extensão de fendas palatinas e na pesquisa de cálculos salivares. Na Ortodontia é indicada quando há necessidade de se fazer medidas ortodônticas ou para controle de aparelhos. (ALVARES &TAVANO, 1998).
No mercado encontramos filmes de 5,7 X 7,6cm. O filme deve ser voltado para a área a ser estudada e deve ser mantido pela oclusão do paciente ou pelos dedos em caso de pacientes edêntulos. O plano oclusal deve ser paralelo ao solo e o plano sagital mediano deve ser perpendicular ao plano horizontal. Para a radiografia oclusal de canino, a angulação deve ser de 65 graus e a horizontal é de 45 graus, sendo a área de incidência do feixe de raios-X, o forame infra-orbitário. (FREITAS & MISHIMA, 1992).

Referências Bibliográficas :

• ALVARES, Luiz Casati, TAVANO, Orivaldo. Curso de Radiologia em Odontologia. 4 ed. São Paulo : Santos, 1998. p. 71-75.
• FREITAS, Leônidas, MISHIMA, Masaioshi. Técnicas Radiográficas Intrabucais. In: FREITAS, Leônidas. Radiografia Bucal - Técnicas e Interpretação. São Paulo : Pancast.1992, cap.7 , p. 97-101.