Imagem : CIR – Centro da Imagem radiológica
Radiografia periapical : Paciente negra com aproximadamente 40 anos. Observamos imagem com área radiopaca e radiolúcida. envolta por tênue halo radiopaco.
A Displasia Cementária Periapical é descrita na literatura como um tumor benigno odontogênico benigno.
Alguns autores acreditam que sua etiologia pode estar ligada a traumatismos, fatores genéticos, hormonais ou sistêmicos.
As mulheres negras, acima dos 20 anos são a mais afetadas. É detectada em exames radiográficos de rotina, já que é uma patologia assintomática. É encontrada com maior frequência nas raízes dos incisivos inferiores, que possuem vitalidade pulpar, o que a diferencia das patologias endodônticas, cuja imagem é semelhante.
Apresenta 3 fases evolutivas : osteolítica, cementoblástica e de maturação.
Na fase osteolítica temos imagem radiolúcida, onde o tecido ósseo é substituído por tecido fibroso. A fase cementária é caracterizada por imagem com áreas radiolúcidas e radiopacas (mistas). E na fase de maturação observamos imagem radiopaca, caracterizando calcificação, podendo estar envolvida por tênue halo radiopaco.
Não é necessário tratamento, apenas proservação.
Parabéns Dra! Já nem lembrava mais da Displasia Cementária Periapical! Depois desta vou até consultar o velho Freitas! rs
ResponderExcluirAlexandre, essa lesão me persegue! é muito comum nos exames que recebo...rsrsss..
ResponderExcluirbelas imagens! sempre consulto o Higashi.
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