É inadmissível nos dias atuais, depois de inúmeras campanhas para que se façam trotes solidários, universitários veteranos ainda submeterem calouros a trotes violentos, humilhantes, ridículos.
Fiquei simplesmente chocada, horrorizada com a matéria que foi apresentada no programa Fantástico, exibido pela Rede Globo, no domingo passado. Imagens de veteranos do curso de Medicina de uma Universidade particular de Mogi das Cruzes praticando uma verdadeira barbárie num trote realizado em um sítio. Os calouros sofreram todo o tipo de humilhação, com direito a agressões física e até fígado de boi estragado. Meu Deus! O que é isso? Que médicos irão se formar nesta universidade? Será que é menos divertido fazer um trote solidário com doação de sangue, arrecadação de alimentos e/ou roupas, em prol da comunidade?
Ainda me lembro do trote que sofri quando entrei na universidade em 1995. Pedágio para arrecadar dinheiro para os veteranos beberem, sem contar numa massa cinza que colocaram em meu cabelo, que mais parecia um cimento e demorou uns três dias para sair completamente. Na época achei tudo aquilo absurdo. Mas, vejo que hoje, ao invés de melhorarmos, evoluirmos como seres humanos, estamos voltando ao tempo das cavernas.
O trote deveria ser uma maneira de integrar calouros e veteranos, de apresentar a universidade e não de humilhar e coagir os novatos.
"Te vejo por dentro" , faz alusão a minha especialidade, a Radiologia. É um blog onde comento sobre a minha vida, minha profissão, meus amigos e outras coisinhas mais. Seja bem vindo!
Aco ridiculo isso!! Tenho ate medo de ir pra facul por causa desses trotes!! Beijos . Passa la!!
ResponderExcluirDe uma selvageria medieval...
ResponderExcluirum verdadeiro absurdo e deveria haver punição de verdade, pra não mais repetirem esses abusos.
ResponderExcluir/(,")\\
./_\\. Beijossssssssss
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é pior que bicho, alias, nem bicho é assim e isso tbm não é falado de hoje pq nessa de trote muita gente já morreu! na epoca da facul, ainda bem que meu trote foi leve, mas hj teria medo de entrar numa faculdade por conta disso!
ResponderExcluirRidiculo é quem realmente acredita em todo o sensacionalismo qu a globo faz... sejamos inteligentes, por favor.. se foi tão grave assim, por que nao existe registrado NENHUM boletim de ocorrencia de NENHUM calouro que "supostamente" sofreu tantas agressões?
ResponderExcluirAh.. tenham dó...
Oi Kelen!
ResponderExcluirNa faculdade que estudei o trote que fizemos foi de um aluno se passar por professor e daqueles bem enjoados, que deixava os novatos preocupados.
Era muito divertido.
Beijo
Caro anônimo,
ResponderExcluirSensacionalismos a parte. Os calouros podem não ter sofrido agressões graves como vc cita, e não terem feito boletim de ocorrência, mas e as agressões que não são físicas como as humilhações? Será que não é feito boletim de ocorrência justamente para não sofrer ainda mais humilhações? Ou por medo de exclusão?
Já fui caloura e já fui veterana em 2 universidades. Sei muito bem como é. Não achei sensacionalismo da Rede Globo.
Eu vi essa matéria... graças a Deus eu não sofri com trote, acho q a galera do meu curso era mais tranquila, só mulher, sabe como é... nada de maldades.
ResponderExcluirAmiga, ia postar sobre trotes e calouros justamente hoje, mas vejo que você já o fez com muita competência. De qualquer forma, faço meu o seu post (!), apenas acrescentando algumas coisas: 1) não sou contra os veteranos beberem; apenas não acho legal a maneira como ridicularizam os calouros para conseguirem grana pra cachaça. 2) todo trote deveria ter dois momentos: o da farra e o da seriedade, como envolver os calouros em ações comunitárias, por exemplo. 3) recentemente, estive na Emergência da Unimed/Ribeirão Preto, quando um carro estacionou em frente, uns moleques desceram carregando um bixo (calouro) e o deixaram jogado na recepção, pois o mesmo estava em como alcoólica e, lógico, ninguém quer se comprometer!. Na madrugada, a mãe desse menino chegou e chorava, dizendo que estava esperando ele pra comemorarem em casa. Tinha sido aprovado na FEA/USP. Poderia contar detalhes sobre suas convulsões, vômitos e lamentações da mãe, mas aí já seria sensacionalismo, não acha, Anônimo???
ResponderExcluirBeijo, Pacata!